segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Apresentação Final

Depoimento de encerramento
Avaliação das minhas aprendizagens






“Todo conhecimento começa num sonho. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não ensina. Brota das profundezas da terra. Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa: Conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos”.(Rubem Alves)





Estamos encerrando o terceiro trimestre do nosso curso e novamente estamos aqui fazendo a nossa avaliação, talvez a nossa auto-avaliação.
O primeiro semestre foi muita novidade e muita luta para conseguirmos vencer as dificuldades das novas tecnologias e também um semestre de adaptações ao modo de ser do curso à distância e incluí-lo no nosso cotidiano já bem sobrecarregado.
O segundo semestre, cheio de estudos, textos, sínteses, análises, bem característicos de um curso normal de educação à distância. E gosto de salientar, bem condizente ao meu modo de ser, sem grandes revoluções, mais tradicional.
Já o terceiro trimestre, este que estamos terminando, ainda não consegui definir bem, se me enlouqueceu ou me fez acordar de um comodismo que estava dando certo.
Tanto é verdadeiro o que estou dizendo que consta no meu portfólio de aprendizagens uma inserção que diz:
“Cada professor carrega consigo uma bagagem de experiências e conhecimentos construídos ao longo da sua vida pessoal e profissional. De modo consciente ou não, o conteúdo desta bagagem forma e transforma a sua maneira d aprender, de ensinar e de ver o mundo. Tanto que hoje não se pode mais falar em formação de professor sem levar em consideração sua história de vida”
Estas palavras foram escritas por Adriane Kiperman Rojas e estão na revista Pátio de agosto/outubro de 2007
Palavras estas muito verdadeiras, que traduziam a minha indignação quanto ao que estavam querendo fazer comigo.
“MUDAR A MINHA TRADICIONAL MANEIRA DE SER”.
Mas assim como era tradicional também estou aberta para novas conquistas, principalmente se acrescentam algo positivo na minha caminhada. E com o passar das aulas, principalmente de teatro, foi mudando a o meu olhar sobre “ARTES” e com a aplicação, lógico, que primeiro somente os obrigatórios, fui verificando a receptividade que as crianças tiverem com a minha maneira de colocar estas atividades e principalmente a alegria e o resultado destes momentos e que fizeram com que eu continuasse esta, para mim nova, mecânica de trabalhar todas as “artes”.
Este semestre, talvez, tenha sido o momento que parei para pensar mais sobre o meu passado, o meu momento de estudante, de criança, quando buscamos a nossa infância, as nossas leituras, as nossas brincadeiras, onde colocamos os nossos sonhos em evidência. Quando pudemos relembrar todos os sonhos que tivemos, aqueles que conquistamos, aqueles que ficaram como sonhos, mas ainda esperando a sua oportunidade de se realizar.
Talvez também tenha sido o momento de superar os nossos traumas de infância e aí acho que tinha um que resolvi.
“Quando criança, eu tinha uma memória fabulosa, e espero ainda ter. Naquela época toda e qualquer festinha de escola tinha que ter uma peça de teatro representada, e as preferidas eram as tradicionais histórias”:
*Cinderela
*Chapeuzinho Vermelho
Entre tantas outras.
Adivinham quem era a personagem principal? Eu, claro!
Não porque tinha o protótipo da personagem, eu era gordinha, nunca vi uma Cinderela ou um Chapeuzinho Vermelho gordinho, mas sim, porque eu era a única que conseguia decorar todo o texto.
Boba eu não era, sabia o motivo que existia para eu ser a principal e isso me frustrava muito, pois todo o gordinho diz que é feliz, mas não é.
Neste semestre consegui tirar da minha cabeça esta frustração e fazer com que: o teatro
a música
as artes visuais, deixassem de ser um bicho de sete cabeças.
E a ludicidade e a literatura voltassem com força do meu passado para tornar-se uma arma para o futuro.
No primeiro workshop que tivemos entreguei à professora e às colegas, um xerox de uma charge que traduzia como eu estava me sentindo quando ao uso das tecnologias. Hoje eu encerro também entregando uma charge, só que a de hoje retrata mais ou menos como eu me sentia com relação às “ARTES” e que graças a tudo o que partilhei neste semestre se modificou. E todas as minhas as minhas conquistas estão abertamente gravadas no meu portfólio de aprendizagens.E posso afirmar, com convicção, conquistas estas que só me fizeram bem e acrescentaram subsídios para cotidiano mais agradável para os meus alunos.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

SEMINÀRIO INTEGRADOR

Com tudo o que nos foi passado, hoje eu considero qualquer manifestação artística dos meus alunos como uma obra prima, independente da maneira que ele consiga se expressar.
Para demonstrar o que digo olhem alguns exemplos dos meus artistas:

a) Fazendo a releitura de quadros.


















b) Jogando jogos educativos





c) Em brincadeiras livres.



d) E eu confeccionando jogos

ARTES VISUAIS

Todo o aprendizado do semestre refletiu no meu proceder junto aos alunos e comigo mesma com relação a Artes Visuais. A visita a Bienal formou em mim um interesse muito grande por este setor o que me fez buscar mais subsídios sobre ela e achei na revista Nova Escola de setembro de 2007 uma entrevista feita ao artista Luis Camnitzer que foi o Curador Pedagógico da última Bienal, entrevista esta feita por Gabriel Pillar Grossi que me esclareceu muitos senões e me proporcionou a criação e a propagação da arte diversos momentos do meu dia a dia.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

LUDICIDADE


Como já devem ter percebido leio muito a revista Nova Escola e na de setembro de 2007, uma quase propaganda do OMO, trás uma mensagem muito interessante e que tem tudo a ver com o que analisamos nesta interdisciplina, principalmente quando é dito que:

"Brincar não é brincadeira. É sério. É a coisa mais importante que você pode fazer com seu filho hoje para ele ser uma pesoa melhor no futuro. Brincadeira não é só alegria. É a grande oportunidade de a criança aprender pela própria experiência. É a semente da cidadania, é a compreensão do relacionamento, do respeito ao outro. Para pais e mães, é o momento de estreitar laços. É um jeito de dizer "eu te amo", sem palavras, que todos entendem. Brincar é hoje, Brincar é sempre, desde que são bebês até saírem de casa para cuidar da vida própria. A cada idade há um jeito especial de brincar."

Esta reportagem fala de pais/filhos mas a relação professores/alunos é e deve ser realizada da mesma maneira e esta resumindo o que vimos nesta interdisciplina.

TEATRO


Fiz desta interdisciplina o meu carro chefe de aprendizagens neste semestre. Para quem leu todos os meus comentários sentiu isto, e de agora em diante, usar o corpo, a mente e a alma para o teatro será uma rotina na minha minha maneira de ensinar as crianças. O teatro é a forma de expressão mais completa.

MÙSICA


A música sempre fez parte da minha vida pessoal e profissional, mas com a visão passada à nós pela professora da disciplina, a facilidade de colocá-la no cotidiano da sala de aula ganhou nova vida e uma nova alegria. O lema agora com os meus alunos é "VAMOS CANTAR!"

LITERATURA


Com o passar dos anos, que foram muitos para mim, as histórias infantis antigas foram sendo substituidas pelas mais modernas sem que eu percebesse, a chegada de muitos autores novos e bons começaram a colocar os tradicionais em segundo plano e este momento de busca na "literaratura infantil" serviu para avivar, na minha memória, o encanto pelos "contos de fada". Foi muito bom buscar fazer esta retrospectica da infância e colocá-la novamente no meu cotidiano de professora.