segunda-feira, 31 de março de 2008

REFLEXÕES SOBRE WORKSHOP 2007


Reflexões sobre a realização das atividades finais do terceiro semestre


O Workshop do final de ano sempre traz expectativas e temores pelo motivo de, se estamos indo no caminho e pelos meios certos e de acordo com o esperado de nós.
Acredito que, como professores, não devem as minhas colegas, assim como eu ter dificuldade de realizar as atividades e o entendimento de tais. O que se torna um pouco diferente e altera é a metodologia que precisamos usar para tal.
Muitas têm mais dificuldades de usá-las, mas acredito todas estão buscando cada vez mais se adaptar.
Agora, eu, com as minhas características pessoais de responsabilidade, de vontade de adquirir conhecimentos além dos pertinentes, não tenho dificuldade em me adaptar ao solicitado.
Sinto, às vezes, é que ao nos passarem os conhecimentos que necessitamos, esquecem que somos professores a longo tempo e que já adquirimos um determinado grau de experiência com estes anos de convivência com alunos.
A troca de experiências é muito válida, mas aquelas experiências que realmente são novidades, que não estão em evidência desde que me considero professora.
Precisamos evoluir sim. No curso, o uso da tecnologia foi um grande avanço na nossa maneira de encarar a profissão, fazendo de nós pessoas aptas a usar as tic’s no nosso cotidiano, sendo ponto a favor.
Estudar a história da educação, a psicologia, os grandes mestres entre outras novidades, é muito válido.
O cuidado deve haver quando nos é solicitado algo muito básico. Julgo que ninguém é professor porque se intitulou assim, principalmente nas séries iniciais, onde é solicitada a capacitação para tal. Ele é professor porque tem o conhecimento necessário para tal e já passou pelas mais diversas experiências e aprendizados que a profissão lhe deu.
Julgo muito importante partilhar de tudo o adquirimos neste contexto, não me intimido em relatar o que sei e o que consegui inserir na minha jornada.
Levo muito em consideração, na minha linha profissional, aquilo que dá certo, aquilo que foi feito com amor e recebido como tal e que surtiu o efeito e a expectativa desejada.
Durante os dois momentos finais em que necessitamos falar para os nossos colegas, professores e tutores foram calmos, pois sou assim, dou o melhor que tenho sempre, dou o melhor que eu posso dar, pois sei que tenho as minhas limitações. Mas considero que foram satisfatórias, pois com muita alegria ouvi dois colegas relatarem, em plena apresentação, que sempre se emocionam com a minha postura e explanação.
O que até agora foi mais difícil foi escrever, ou melhor, descrever os meus argumentos e evidências de aprendizagens, pois sou assim, ouço, analiso, moldo ao nível necessário, aplico e busco os resultados. Se, satisfatórios, incorporo nas minhas experiências e serem seguidas e repetidas, se não satisfatórios deixo no fundo do baú como conhecimento geral.