sexta-feira, 17 de julho de 2009

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terça-feira, 7 de julho de 2009

SINTESE FINAL 2009





PARTE A

 

            O FILME “Entre os muros da escola” mostra uma realidade muito próxima da nossa, talvez um pouco teatralizada para que se possa refletir sobre o andar do contexto atual.

            Os momentos do filme em que podemos avaliar e encontrar diversos conceitos são aqueles em que estão existindo conflitos maiores. Se fossemos utilizar o filme completo com certeza todos os conceitos estariam ali identificados, mas como é uma cena que deve ser avaliada escolhi:

            A cena em que o professor Marin chama a atenção das meninas que estavam participando do Conselho de Classe e se comportando de maneira inadequada e ele as repreende (autoria, convivência). Elas se defendem afirmando que somente ele é que havia se incomodado com o que elas estavam fazendo (autonomia). Ele as acusa de terem tomado uma atitude de vagabundas (princípios morais, discriminação).

            Os colegas se indignam com a atitude do professor (conflito) e ele se altera. O menino Souleymane defenda as colegas (cooperação) e é também agredido verbalmente pelo professor. Ele reage se retirando da sala e neste momento machuca uma colega com a sua mochila (preconceito, estigma, conflito).

            O professor se vê obrigado a denunciar o rapaz à direção da escola e provoca a execução de um Conselho Disciplinar que pode ter como resultado a expulsão do rapaz e como conseqüência mais adiante do retorno do rapaz ao seu país de origem (etnia). Tomar esta atitude fere o professor e deixa os alunos também insatisfeitos (aprendizagem e desenvolvimento).

            Podemos ver que nesta cena alguns conceitos estão identificados e eles se referem a um cotidiano que enfrentamos: nossas dúvidas a que atitude tomar.

            As disciplinas que perpassaram neste semestre conseguiram nos fazer refletir muito sobre todas as situações e conceitos possíveis que enfrentamos e conhecê-los de outro ângulo e mais completo foi de grande valor.

            Ao adquirirmos o conhecimento necessário conseguimos ter argumentos pessoais e profissionais para enfrentar determinados problemas que se apresentam.

            A cena especificamente nos confronta com um professor interessado em realmente ensinar os seus alunos partindo de um contexto construtivista com as vivências pessoais sendo utilizadas para a concretização e construção do conhecimento.

 Aceita as opiniões e as diferenças, mas não consegue superar a maneira incorreta, aos olhos dele, das colegas que estavam representando a classe na qual ele era o diretor, e isto talvez fosse o que gerou o conflito maior, pois demonstrava que ele não tinha o domínio da turma. Ao ser desafiado não consegue controlar o seu rancor e agride com palavras duras e surpreendentes o que provocou a ira da turma e de um aluno em especial que já em outras vezes havia sido questionado pelas suas atitudes rebeldes.

            Nesta cena o professor perdeu o controle de suas atitudes e se portou como os alunos faziam tornando-o igualmente desestruturado.

            Todos esperam que o mestre consiga controlar a situação sem agressão. E o que sucedeu à cena foi o arrependimento do professor que não conseguiu, apesar de querer, evitar a expulsão, pois teve que seguir as regras de uma escola padrão.

            A cena, aliás, o filme todo, nos demonstrou a existência de situações pelas quais já passamos ou pelas quais talvez tenhamos que passar e permitiu um relembrar dos conteúdos que trabalhamos neste semestre referente a inclusão, discriminação, preconceitos, etnias, princípios morais e outros tantos que foram apresentando e que na atualidade são muito questionados devido a busca de solução para todos os acontecimentos devido a aceitação de que todos temos direitos e deveres que devem ser respeitados. Que devem todos ser tratados igualmente apesar das inúmeras diferenças.

            O filme, enfim, consegue condensar e argumentar tudo o que estudamos conferindo a cada aprendizado uma reflexão e comprovando que na educação esta depositada a esperança de um mundo melhor.

            Do quadro de conceitos apresentado analisamos tudo e cabe a nos perante a sociedade e como educadores provar a inclusão de muitos e a exclusão de outros para realmente termos certeza de formar seres conscientes e produtivos.


 PROPOSTA PARTE B

 

 

Fazer o Blog do Portfólio de Aprendizagens é sempre um desafio resumir o que aprendemos ou aprimoramos no semestre é muito mais. Neste momento escolher o que me levou a excelência é ainda mais desafiante, primeiramente porque excelente é algo perfeito e apesar de sempre me esforçar para manter um nível bom e não ultrapassar prazos com atividades bem desenvolvidas, nem sempre é possível.

Mas vou utilizar a disciplina de Necessidades Especiais como norteadora das minhas aprendizagens mais significativas e que mais me fez refletir sobre a sua abordagem. Pois as leituras sobre as diversas deficiências, a busca de um caso para analisar me fizeram realmente utilizar um olhar crítico e indagador sobre o tema.

Serviu muito para ver o mundo e os que nele habitam de um modo diferente e ver que quase na sua totalidade alguma “deficiência” existe. Do simples problema visual a um mais complexo, todas são deficiências, muitos podem ser corrigidos com um simples acessório outras impossíveis de serem sanadas até por grandes instrumentos ou por pessoas com grandes conhecimentos.

Mas o que deve haver sempre é a preocupação e a busca da solução mais adequada e real para cada situação que se apresente.

Analisar a inclusão como determinante é desafiador.

A frase: “Não basta assegurar o direito a inclusão; é necessário assegurar a inclusão.” (José Pacheco) dimensiona como ainda estamos longe de chegarmos a excelência das atitudes deste segmento.

            Idéias, leis existem, o que falta são recursos e esclarecimentos para que todos não se sintam, ou seja, classificados como a gravura que coloquei no Blog, como peças de encaixe, que se não possuem determinadas características ou formato não servem para aquele contexto.

  

Talvez soluções eu ainda não tenha encontrado para todas as situações que se apresentam no meu cotidiano, mas um novo olhar sobre elas passou a ser uma constante. Descobri o “por quê?” de determinadas dificuldades das crianças que é um passo importante para encontrar alguma solução ou encaminhamento para tal.

Cuidar para não virar uma neurose a busca de alguma deficiência para justificar as dificuldades também é um desafio, porque se tornaria muito fácil abandonar uma dificuldade simples por tê-la classificado como uma deficiência.

Salientei a minha melhor oportunidade de aquisição de esclarecimentos, mas não posso deixar de ainda citar os conteúdos das outras interdisciplinas como coadjuvantes elucidativas e aprendizagens cativantes que certamente acrescentaram muito ao meu conhecer e ao meu modo de encarar o processo da educação.

Entre estes: * A diferença índio/indígena

   * A observação mais profunda dos estádios de desenvolvimento de Piaget.

                            * A análise dos filmes.

                            * O projeto de aprendizagem de um assunto alegre e prazeroso.

      Foi um semestre cansativo e elucidativo que acrescentou muito na minha caminhada como educadora.