sábado, 28 de novembro de 2009

BOM FIM DE SEMANA

APRENDIZAGEM


 

ALFABETIZAÇÂO / LETRAMENTO

LETRAMENTO / ALFABETIZAÇÂO

 

            Este jogo muitas vezes confunde o nosso pensamento, mas como vimos e com planejamento, com certeza de método a seguir, conseguimos formatar e integrar os dois elementos, o que é aconselhável e esperado para que se consiga fazer as crianças formularem um raciocínio lógico.

            Precisamos estar conscientes que completamos o letramento com a alfabetização e vice-versa, sempre oportunizando aprendizagens de interesse e dentro do contexto ao qual estamos inseridos.

            Alfabetizar e letrar são com uma escada, a cada novo elemento é um degrau que subimos e precisamos respeitar a altura que cada um tem condições de alcançar.

USO PAS


 

            Trouxe-nos novamente a formulação dos Pas e a elucidação de nossas dúvidas que complementaram o conhecimento já adquirido e serviu para demonstrar que em muitos momentos do nosso cotidiano trabalhamos com Pas, claro que dentro dos padrões possíveis para o que temos de recursos. Mas foi com satisfação que pude constatar que eles fazem parte do meu planejamento usual e que os utilizo como forma de abranger novas habilidades.

            E neste contexto consegui me apropriar da idéia de cada vez mais utilizar projetos como fórmula de ampliar os horizontes e fazer com que a criança busque no pensar as respostas para as dúvidas e subsídios para confirmar as suas certezas e até confirmar se a certeza era realmente correta sem falsas aprendizagens

PARA QUE? COMO? POR QUE? O QUE?


 

            Três palavras que resumem o nosso ser professor.

            Precisamos sempre ter em mente:

            O que?

            Para que?

            Por quê?

            Como? Desenvolver determinadas habilidades. E o nosso drama eterno: avaliação

            Este semestre serviu para tirar das gavetas elementos básicos, que pela prática, abandonamos, como entender o que é significativo para as crianças, as diferenças constantes dentre as determinadas metodologias utilizadas.

            A análise do planejamento feito nos fez relembrar a importância de sempre estarmos atentos ao que nos propomos oferecer e como vamos atingir este objetivo.

 

LEITURA DO MUNDO


Quando falamos em EJA sempre vem a mente alunos que não tiveram escola no momento certo e hoje alunos que não tiveram aproveitamento nas aprendizagens e se transferem para a noite para estudar.

            Neste semestre com a disciplina aprofundamos e muito descobri principalmente os porquês de não estarem na escola no momento certo, as dificuldades encontradas para o retorno, os preconceitos enfrentados e a luta de professores para manterem o interesse em alta para conservar este aluno em sala de aula. Que a “leitura do mundo” como diz Paulo freire, tem que preservada e  complemento ser feito de acordo com o interesse, voltada as expectativas de cada um.

ENTENDI


Durante o semestre tivemos a oportunidade de além de tirar tabus, conhecer um pouco da história e vida do ser surdo, o que acrescentou bastante ao meu conhecimento e provocou uma nova maneira de ver esta NE. A principal aprendizagem foi entender que Libras é uma língua e não uma linguagem. E que existe entre eles uma maneira específica de falar e não se comunicar.

sábado, 14 de novembro de 2009

MINHAS APRENDIZAGENS


Temos tido durante o curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância da UFRGS oportunidade de rever muitos conceitos e aprendizagens. Primeiramente as que tivemos em nosso curso de Formação para Professores e de, pois em todos os cursos, seminários, palestras simpósios ou encontros que procuramos participar durante o período em que estamos sendo profissionais da educação. Mas o que mais vale é a nossa experiência de anos em regência de classe, observando, participando da vida destes seres que são colocados em nossas mãos, normalmente por um ano, que depende de nós para o seu crescimento social, cultural e muitas vezes emocional. Então esta oportunidade de revisão e complementação da nossa trajetória profissional tem trazido novos olhares sobre muitos aspectos do cotidiano.

Acrescentamos saberes, deletamos outros que por algum motivo ficaram ultrapassados. Mas a essência da nossa profissão está com as suas raízes firmes e fixadas em solo que já não é tão fértil devido a influências externas muito fortes.

Estamos buscando sempre melhorar, procurando proporcionar à criança e ao jovem de hoje oportunidades de crescimento e todo este processo tem a ver com o que pudemos reaprender em todas as interdisciplinas do curso, que souberam, de maneira sábia, nos proporcionar evolução de pensamento e atitudes.

Muito aprendemos neste contexto. Talvez não a aprendizagem do novo, mas aprendizagens da mudança de pensamentos e atitudes que considero o mais importante. Quando temos a humildade de reconhecer o que podemos melhorar.

Entre estas reaprendizagens  neste semestre posso salientar:

·         A importância de se fixar um método para o nosso trabalho.

·         Fazer um planejamento com objetivos específicos.

·         Valorizar e descobrir que algumas NE estão realmente em evolução.

·         Conhecer mais sobre o pensamento e a atuação de grandes mestres e pensadores.

·         Que existem modos diversificados de promover a aprendizagem e aquisição de conhecimentos que atingem de maneira mais ampla e real o objetivo através de Pas.

·         E que sempre é possível, independente da idade cronológica, adquirir o conhecimento e que ele, atualmente através da EJA, está sendo proporcionado a todos, procurando desenvolver um projeto que faça que todos possam fazer uma “leitura do mundo” (Freire)

Assim como esses, outros conhecimentos foram sendo ampliados neste ínterim. E todos, com certeza, somente irão acrescentar benefícios na nossa jornada profissional.

 

 

SER PROFESSORA


O PROFESSOR É..
UMA MISTURA DE TODOS
UMA SOMA DE TUDO

...UMA MÃE
COM UMA CENTENA DE FILHOS
TENTANDO ORIENTÁ-LOS
LUTANDO PARA EDUCÁ-LOS
QUERENDO ACOMPANHÁ-LOS
DANDO CAMINHO E COMPREENSÃO
E SE NECESSÁRIO TAMBÉM UM “PUXÃO DE ORELHAS”
ÀS VEZES “CHATA” NAS COBRANÇAS.

...UM PAI
SENDO FIRME QUANDO NECESSÁRIO
EXEMPLANDO QUANDO PRECISO
ORIENTANDO NAS DECISÕES

...UM ORIENTADOR
TENTANDO MOSTRAR O CAMINHO CERTO
A NOÇÃO DO BEM E DO MAL
CONSCIENTIZANDO PARA A VIDA.

...UM PSICÓLOGO
TENTANDO ENTENDER OS PROBLEMAS
UM MESTRE...
NO SEU ENSINAMENTO
UM AMIGO...
PARA ACOMPANHÁ-LO
UM EXEMPLO...
NA SUA CONDUTA
UM COMPANHEIRO
PARA TODAS AS HORAS

SER PROFESSOR (A) É...
NÃO TER AMBIÇÃO,
NÃO TER PREDILEÇÃO,
NÃO TER ACEPÇÃO.
É CUMPRIR A SUA MISSÃO
COM ABNEGAÇÃO.
É SER HUMILDE
PARA ACEITAR.
É SER SEGURO
PARA ENTENDER.

SER PROFESSOR (A) É...
RENUNCIAR UM POUCO DE SI
A CADA DIA.
NÃO SÓ ENSINAR,
MAS TAMBÉM APRENDER.

SANDRA MAMEDE
ARMAZEM DOS SONHOS

 

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

LIBRAS


 

            Quando trabalhamos na disciplina de NE no semestre passado estivemos muito voltadas às deficiências neurológicas e mentais que dificultavam a aprendizagem.

            Hoje estudamos o “surdo” e como consequência mudo. Podemos fazer uma relação de atrocidades entre as duas categorias. Apesar de portadores de NE diferentes eram todos considerados “anormais, excepcionais, doentes, enfim regados a grau inferior na sociedade”.

            Podemos verificar que as duas necessidades especiais tem uma trajetória de lutas, para a conquista de um espaço e o reconhecimento como membros de uma sociedade ativa e democrática. 

Paulo Freire


Estamos trabalhando neste semestre, Linguagem e Educação, Didática e Planejamento, Educação de Jovens e Adultos e em todos os momentos os assuntos se interligam e chegamos ao mesmo momento em que precisamos relembrar as palavras de Paulo Freire “Todos precisam saber fazer a leitura do mundo, do seu mundo”. E este pensamento nos reporta não somente aos jovens e adultos, mas também às crianças com as quais trabalhamos que muitas vezes vive um totalmente alheio ao que normalmente teríamos como normal. Pensar este momento na vida de cada ser e coloca-lo como momento de aprendizagem é o que estamos nestas interdisciplinas deste semestre, elas se fundem num só pensamento.

            E trabalhar Paulo Freire me reportou a minha época de “normalista”, assim éramos chamadas naquela época, quando fizemos um trabalho de campo e fomos à cidade de Camaquã apresentar as normalistas de lá, todo um projeto de como alfabetizar, segundo a idéia de Paulo Freire, partindo de um contexto mais amplo e sintetizando até chegar às palavras, sílabas e letras. Para aquela época, ensinar desta maneira era o que de mais moderno havia e eu havia feito o melhor trabalho e o apresentei. Agora novamente estudo Paulo Freire em toda o seu contexto e mais uma vez me sinto emocionada com o grande amor que ele demonstrava pela educação e o seu comprometimento para que todo o homem se torna-se um ser conhecedor e participante do mundo.

CONCLUSÕES SOBRE A DANÇA



     Quando escolhemos a dança como tema gerador do nosso PA tínhamos certezas e dúvidas quanto a nossa percepção sobre ela.

     Com a busca de dados conseguimos ampliar, e muito, toda a nossa visão sobre o assunto e nos encantar cada vez mais de como esta arte está ligada a nossa saúde física e mental.

     A dança tem uma história milenar que vem sendo acrescida de ritmos e modalidades com o passar do tempo.

     Conseguimos com as nossas pesquisas ter mais certeza das nossas certezas que já eram:

     A dança:

     * É benéfica para a mente e para o corpo.

     * É entretenimento.

     * Traz emoções.

     * Encanta.

     * Desperta a criatividade

     * Faz parte da cultura de um povo.

     Conseguimos também terminar com as nossas dúvidas quanto a trazer benefícios, pois médicos, psicólogos e profissionais da saúde afirmam os grandes resultados obtidos através da dança.

     Outras dúvidas quanto a sermos felizes, depende de cada um, mas como podemos constatar pelo que diz o fisioterapeuta Rodrigo Milano:"a dança libera endorfina que é o hormônio da felicidade" é possível afirmar a questão acima. Quanto às mulheres gostarem mais é sabido que a dança surgiu da necessidade de o ser humano colocar para fora suas emoções e as mulheres são mais abertas para revelar o seu interior.

     Quando a dança começa a fazer parte do cotidiano de cada um a sua história passa também a fazer parte dos interesses dos "dançarinos"! Neste momento precisamos dividir estes dançarinos em dois grupos:

     * Os que utilizam a dança como fonte de entretenimento, para postura ou para vencer a timidez.

     * Os que a utilizam como profissão e estudo.

     Pois a cada grupo os interesses serão diferentes, cada um procura o conhecimento sobre a dança com mais ou menos profundidade.

     Para completar podemos simplesmente dizer que ao dançar explodem as emoções vindas de todas as partes do nosso corpo. E como cada ser tem o seu emocional diferente um do outro muitas emoções diferentes são proporcionadas e em diferentes aspectos:  juntos - separados

                                                              homens - mulheres

                                                              jovens - adultos - idosos

                                                              tímidos - extrovertidos

                                                              profissionais - amadores

                                                              sadios - doentes

     Todos têm como encontrar algum benefício com a dança. Se não a podem executar resta a alegria de visualizá-la.

     Para comprovar temos três depoimentos:

      * Santo Agostinho:

       "_ Eu louvo a dança, pois ela liberta o ser humano do peso das coisas, une o solitário à comunidade. Eu louvo a dança, que tudo pede e tudo promove; saúde, mente clara e uma alma alada. Dança é a transformação do espaço, do tempo e do ser humano. Eu louvo a dança! Ser humano aprenda a dançar! Senão os anjos do céu não saberão o que fazer de você."

    A citação de Santo Agostinho comprova que não é de hoje que a dança seduz gerações.

    * Cláudia Fonseca- fisiatra- presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação:

    Revela que a medicina recomenda a dança, justamente por ser uma atividade extremamente prazerosa e capaz de proporcionar um condicionamento físico muito bom. A médica enumera os benefícios: melhora da capacidade cardiorrespiratória, diminui a pressão arterial, melhora a circulação periférica, perda calórica, fortalecimento muscular, proteção das articulações, atenua as dores e pode prevenir problemas futuros posturais e de artrose. "Sem contar os efeitos psicossociais, já que possibilita um aumento do convívio social, podendo ajudar a desinibir, além de relaxar".

     *Phelipe Janning - jornalista e bailarino:

     Pra mim... Muitas coisas, a primeira foi paixão, essa coisa visceral que eu sempre busquei na dança, algo que de tão verdadeiro veio tão fácil pra fora... me proporciona disciplina, concentração, vontade de brincar, de ser feliz, de ser criança, de me exibir, de descobrir coisas guardadas dentro do nosso "corpicho", de ser quem sou, como sou.

 


domingo, 4 de outubro de 2009

EJA


            Esta parte do texto de Regina Hara:

“A alfabetização é um processo que leva ao domínio do código escrito; os estudos psicolinguísticos mostram que há etapas cognitivas que o sujeito do processo passa para construir o domínio do código escrito. O homem, sujeito de sua aprendizagem, constrói seus conhecimentos nos diferentes momentos da vida e nas diferentes situações que vivencia, a escrita é um desses conhecimentos. Inscrita na leitura do mundo, a leitura da palavra é um de seus aspectos; a proposição para a construção da leitura da palavra segue o mesmo conceito da leitura do mundo, enquanto conduta de aproximação do objeto. Diferencia-se exatamente na eleição do objeto: o código escrito.

Dominar o código escrito não é o resultado mecânico de treinamentos de habilidades e coordenações. Entender a escrita como um sistema de representações que se construiu socialmente na história do homem e saber que seu domínio é um processo cognitivo nos obrigam a pensar esse objeto quando nos dispomos a atuar como alfabetizadores. A pensá-lo não apenas como usuários, mas compreendendo sua estrutura e o alcance de sua função social.”

            Retrata bem o que precisamos atingir quando falamos de EJA.

            È muito diferente construir o conhecimento da leitura e da escrita em seres que já tem a sua trajetória, suas vivências e experiências e que somente não tiveram a oportunidade para tal

 

MOVIMENTO ESCOLA NOVA


Estamos na parte desta interdisciplina que tem muito a ver com o meu “ser” professora pelas mudanças que ocorreram desde o meu aprendizado até o momento atual.

            O começo do “Movimento da Escola Nova” foi, obviamente bem antes de eu me tornar professora, a meu ver começado muito lentamente do que na atualidade onde as mudanças ocorrem muito rapidamente pelo de correr do processo e também pelo interesse que essas mudanças aconteçam pelo respaldo de leis que asseguram e até obrigam determinadas atitudes.

            Aos meus olhos, pela experiência e trajetória de vida muito se fez, muito melhorou, mas alguma coisa se perdeu neste crescimento. Ainda sendo opinião própria saliento que muitos não conseguem ter a estrutura social, emocional, familiar para tantas mudanças.

            Os recursos oferecidos ainda não se adequaram ao crescimento e se torna muitas vezes difícil ao professor manter o interesse do aluno, vendo ao seu redor tantas oportunidades e não tem o acesso a tudo isto.

            Trabalho em duas redes Públicas de Ensino diferentes, Estadual e Municipal e é marcante a diferença de recursos e interesses entre elas.

            Mas atualmente todos buscam, como diz no texto que fala de Freinet, “ todas buscam trazer o que está fora para dentro” isto busca, na realidade envolver o cotidiano de cada um como alavanca para o conhecimento.

ENCANTAMENTO


 

            Fazer a síntese dos Pas, isto é cruzarmos respostas da pergunta, das certezas, das dúvidas e verificar que ainda existiam mais conhecimentos a serem adquiridos foi de grande valia. Pois houve mais encantamento e mais vontade de dançar. O que já faz parte da minha vida há bastante tempo.

            Tornar os benefícios evidentes e faze-los parte integrante do dia a dia já uma evidência da legitimidade do PA.

            Pois através da pesquisa, da discussão e da busca de conceitos a aprendizagem se torna ampla e envolve situações reais e sociais.

 

CONTAR HISTÓRIAS


 

            Sempre ouvimos e contamos histórias, lidas, contadas, repetidas, inventadas, mas como adulto e letrado temos condições de reproduzir a nossa narrativa de acordo com a necessidade e de acordo com o público alvo.

            Já as crianças “viajam” na imaginação criando situações absurdas que a seu ver são reais como o vídeo que assistimos.

            Já o adulto, sem conhecimento e já calejado pela vida, sem ilusões e imaginação, sem a possibilidade da leitura, por não saber ler, tem a sua história sem a adição de palavras que encantem deixando a história simples e sem surpresas. (nua e crua)

            São as diferenças que a vida impõe ao cotidiano

NOVA VISÃO


            Após a aula presencial onde pudemos ver um “ser” surdo, dono de suas atitudes, feliz, afirmando que existe discriminação, mas consegue se sentir auto suficiente para enfrentar o mundo e após assistir o filme! “E seu nome é Jonas” que retrata a história das conquistas de espaço de um surdo, consegui traçar um paralelo da evolução desta “deficiência”, o quanto foi importante esta busca e a divulgação de novos métodos para que cada um se sentisse parte integrante de uma sociedade e não somente mais um ser abandonado às suas dificuldades e ao seu destino não produtivo.

 

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DANÇA


Estamos em fase de complementação dos PAs . Como é um tema escolhido por nós e muito prazeroso, todas as pesquisas e buscas que fiz, também são prazerosas. Descobri muita coisa sobre dança que responderam as nossas dúvidas e a nossa pergunta e ainda acrescentou muito, pois muitas curiosidades envolvem a história da dança como:

·         Ela a mais antiga das artes.

·         Inicialmente era individual e se relacionava com as conquistas amorosas.

·         O sapateado é o resultado da tentativa de aquecer os pés dos holandeses dentro dos seus tamancos que começaram a brincar com os sons.

·         Que hoje a utilizamos para transpor dificuldades físicas e emocionais.

Tudo isto demonstra que buscar mais profundamente um assunto se torna além de prazeroso uma fonte de conhecimento mais amplo e profundo.

LEMBRANÇAS


Elaborarmos as pesquisas para a posterior confecção do Pôster desta disciplina tem me feito pensar e procurar esclarecimentos sobre como se sentem as pessoas que não tiveram acesso a alfabetização.

Isto trouxe a lembrança de uma senhora de idade que trabalhava para minha mãe quando eu era pequena, de quem eu gostava muito, ela me levava para a escola e me aconselhava muito para sempre estudar e não ser “burra” como ela dizia que era. Hoje penando sobre o que ela me falava não consigo vê-la “analfabeta” pois era de uma vivência tão grande. Viveu após a escravidão, sentiu na pele o preconceito, mas era uma doce criatura, pena que ao teve a oportunidade de estudar, até que eu dava umas aulas para ela, mas ela só ria.

Pensando neste momento do passado só posso confirmar: que bom que existe A EJA e que leis a protegem para que não seja somente algo mais que ficará esquecido.

 

 

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO


Duas questões diferentes que estão muito retratadas em todo o nosso curso. Já não é a primeira vez que trabalhamos este assunto. E cada vez mais tem a visão da importância e da valorização de cada parte. E com o grande crescimento do envolvimento social da escola com o aluno, onde hoje já não temos mais só o papel de transmitir conhecimento se faz necessário tomar consciência de todo o contexto que envolve a “educação” na atualidade.

 

PLANEJAMENTO


Estamos em uma parte da disciplina muito importante e também polêmica, pois a tendência do professor que, com muitos anos de experiência em regência de classe, acha que o planejamento é desnecessário. O que não é meu caso, pois não consigo desenvolver as minhas aulas sem um esquema de trabalho.

            Ler o texto trouxe a tona lembranças de um começo de carreira, ou de estudo onde buscar os objetivos específicos era motivo de muita pesquisa. Acredito que hoje, o objetivo é o foco e são mais amplos e verdadeiros, pois sendo mais amplos conseguimos atingi-los com mais certeza do aprendizado.

            O mapa conceitual que coloquei expressa com poucas palavras o circulo que deve reger o nosso planejamento.

ENCANTAMENTO


 

A aula presencial sobre libras foi fantástica, a professora Janaína, com total interação com sua interprete, nos passou uma visão diferente das dificuldades dos surdos.

Através da aula consegui sentir como a comunicação em gestos é possível e agradável, com certeza difícil. Para nós fazermos o alfabeto em gestos gerou até câimbras. Mas demonstrou que tudo é possível superar, principalmente quando existe determinação para tal.

Continua a expectativa sobre as atividades que iremos desenvolver. Ficou o encantamento com a felicidade e o desprendimento da professora ao lidar com a sua “deficiência”.

Ao fazermos os sinais, lembrei-me de como as crianças gostam de fazer os gestos, pois alguns livros didáticos trazem o alfabeto de libras e eles adoram utiliza-lo. Tanto que durante este ano fizemos esta atividade onde cada aluno fez o seu nome com sinais. Gostaram tanto que volta e meia eles ainda se comunicam e até decoraram algumas palavras.

domingo, 6 de setembro de 2009

PARECER


Conversamos muito sobre o EJA e pude constatar que muitas das minhas colegas já tem a experiência neste setor o que me trouxe bastante curiosidade sobre tal.

            Apesar de ser um pouco cansativo se apropriar do Parecer 11/2000, está sendo interessante e até despertando a curiosidade.

            Descobrir que houve realmente uma preocupação que se adapte a aprendizagem com princípios de igualdade e liberdade a todas as idades é muito gratificante e esta tomada de atitudes vem bem ao encontro do que Comênio salienta em sua “Didática Magna” – TUDO PARA TODOS.

EXPECTATIVA


Nesta quinzena, quanto a esta disciplina ficou somente a curiosidade e a expectativa de como será.

            Espero na próxima vez poder inserir aprendizagens também nesta disciplina.

 

COMÊNIO


“Age idiotamente aquele que pretende ensinar aos alunos não quanto eles podem aprender, mas quanto ele próprio deseja”.

            Esta frase de Comênio traduz a linha de pensamento de progressão da didática. Estamos hoje chegando a este objetivo. Tornar a nossa metodologia coerente com os ideais da atualidade educacional.

 

ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO


Ler/escrever/falar nos remete a considerar que tanto quanto a alfabetização, o letramento dos alunos é importante para a conquista da cidadania.

Ser alfabetizado é muito pouco, o que precisa é abrir horizontes para que o aprendiz forme conceitos e habilidades para atender as exigências da sociedade.

 

PROJETOS DE APRENDIZAGEM


Temos trabalhado, já há algum tempo com os PAs, mas estes últimos contatos tem me demonstrado, com mais objetivo, a formulação dos mesmos e a importância de utiliza-los no nosso dia a dia pois aí estaremos realmente utilizando e adotando o conceito de que “devemos trazer a realidade social para a sala de aula”( Gasparin – Comênio- A emergência da Modernidade na Educação)

Esta proposta que está gradativamente formatando este projeto produz em nós o desejo de torná-los mais uma ferramenta no nosso cotidiano.

 

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

BEM VINDOS


Estamos no 7º semestre, que seja de muitas conquistas e deixo aqui um abraço especial à todos que me visitarem.

EXPECTATIVAS


 

Por diversas vezes durante o curso contei a minha história de vida e o desejo de alcançar o objetivo de ter um curso superior. É um sonho almejado e atualmente sendo conquistado e concretizado.

A cada começo de semestre mais uma vez olho para trás e me orgulho das conquistas, somente um pouco esmorecida por um conceito recebido no Eixo VI, o qual ainda não concordei, mas, felizmente não está sendo motivo para que perca o entusiasmo e falte com responsabilidade dos meus atos, pois serei sempre o reflexo dos mesmos.

Espero acrescentar com os conhecimentos adquiridos no próximo semestre mais subsídios aos já absorvidos e torna-los realidade no meu cotidiano, sempre mudando o meu olhar e o adequando as reais necessidades de tornar o meu “ser” professor mais eficaz e podendo tornar o meu aluno mais autônomo e feliz.

As expectativas são grandes, mas minha responsabilidade perante os compromissos é maior, por este motivo acredito que conseguirei atingir o esperado. Não a excelência, pois não sou Deus, mas o meu máximo, para, como prometi a mim mesma não passar mais pelo susto de um conceito baixo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Link Dossiê

Link para o Dossiê


terça-feira, 7 de julho de 2009

SINTESE FINAL 2009





PARTE A

 

            O FILME “Entre os muros da escola” mostra uma realidade muito próxima da nossa, talvez um pouco teatralizada para que se possa refletir sobre o andar do contexto atual.

            Os momentos do filme em que podemos avaliar e encontrar diversos conceitos são aqueles em que estão existindo conflitos maiores. Se fossemos utilizar o filme completo com certeza todos os conceitos estariam ali identificados, mas como é uma cena que deve ser avaliada escolhi:

            A cena em que o professor Marin chama a atenção das meninas que estavam participando do Conselho de Classe e se comportando de maneira inadequada e ele as repreende (autoria, convivência). Elas se defendem afirmando que somente ele é que havia se incomodado com o que elas estavam fazendo (autonomia). Ele as acusa de terem tomado uma atitude de vagabundas (princípios morais, discriminação).

            Os colegas se indignam com a atitude do professor (conflito) e ele se altera. O menino Souleymane defenda as colegas (cooperação) e é também agredido verbalmente pelo professor. Ele reage se retirando da sala e neste momento machuca uma colega com a sua mochila (preconceito, estigma, conflito).

            O professor se vê obrigado a denunciar o rapaz à direção da escola e provoca a execução de um Conselho Disciplinar que pode ter como resultado a expulsão do rapaz e como conseqüência mais adiante do retorno do rapaz ao seu país de origem (etnia). Tomar esta atitude fere o professor e deixa os alunos também insatisfeitos (aprendizagem e desenvolvimento).

            Podemos ver que nesta cena alguns conceitos estão identificados e eles se referem a um cotidiano que enfrentamos: nossas dúvidas a que atitude tomar.

            As disciplinas que perpassaram neste semestre conseguiram nos fazer refletir muito sobre todas as situações e conceitos possíveis que enfrentamos e conhecê-los de outro ângulo e mais completo foi de grande valor.

            Ao adquirirmos o conhecimento necessário conseguimos ter argumentos pessoais e profissionais para enfrentar determinados problemas que se apresentam.

            A cena especificamente nos confronta com um professor interessado em realmente ensinar os seus alunos partindo de um contexto construtivista com as vivências pessoais sendo utilizadas para a concretização e construção do conhecimento.

 Aceita as opiniões e as diferenças, mas não consegue superar a maneira incorreta, aos olhos dele, das colegas que estavam representando a classe na qual ele era o diretor, e isto talvez fosse o que gerou o conflito maior, pois demonstrava que ele não tinha o domínio da turma. Ao ser desafiado não consegue controlar o seu rancor e agride com palavras duras e surpreendentes o que provocou a ira da turma e de um aluno em especial que já em outras vezes havia sido questionado pelas suas atitudes rebeldes.

            Nesta cena o professor perdeu o controle de suas atitudes e se portou como os alunos faziam tornando-o igualmente desestruturado.

            Todos esperam que o mestre consiga controlar a situação sem agressão. E o que sucedeu à cena foi o arrependimento do professor que não conseguiu, apesar de querer, evitar a expulsão, pois teve que seguir as regras de uma escola padrão.

            A cena, aliás, o filme todo, nos demonstrou a existência de situações pelas quais já passamos ou pelas quais talvez tenhamos que passar e permitiu um relembrar dos conteúdos que trabalhamos neste semestre referente a inclusão, discriminação, preconceitos, etnias, princípios morais e outros tantos que foram apresentando e que na atualidade são muito questionados devido a busca de solução para todos os acontecimentos devido a aceitação de que todos temos direitos e deveres que devem ser respeitados. Que devem todos ser tratados igualmente apesar das inúmeras diferenças.

            O filme, enfim, consegue condensar e argumentar tudo o que estudamos conferindo a cada aprendizado uma reflexão e comprovando que na educação esta depositada a esperança de um mundo melhor.

            Do quadro de conceitos apresentado analisamos tudo e cabe a nos perante a sociedade e como educadores provar a inclusão de muitos e a exclusão de outros para realmente termos certeza de formar seres conscientes e produtivos.


 PROPOSTA PARTE B

 

 

Fazer o Blog do Portfólio de Aprendizagens é sempre um desafio resumir o que aprendemos ou aprimoramos no semestre é muito mais. Neste momento escolher o que me levou a excelência é ainda mais desafiante, primeiramente porque excelente é algo perfeito e apesar de sempre me esforçar para manter um nível bom e não ultrapassar prazos com atividades bem desenvolvidas, nem sempre é possível.

Mas vou utilizar a disciplina de Necessidades Especiais como norteadora das minhas aprendizagens mais significativas e que mais me fez refletir sobre a sua abordagem. Pois as leituras sobre as diversas deficiências, a busca de um caso para analisar me fizeram realmente utilizar um olhar crítico e indagador sobre o tema.

Serviu muito para ver o mundo e os que nele habitam de um modo diferente e ver que quase na sua totalidade alguma “deficiência” existe. Do simples problema visual a um mais complexo, todas são deficiências, muitos podem ser corrigidos com um simples acessório outras impossíveis de serem sanadas até por grandes instrumentos ou por pessoas com grandes conhecimentos.

Mas o que deve haver sempre é a preocupação e a busca da solução mais adequada e real para cada situação que se apresente.

Analisar a inclusão como determinante é desafiador.

A frase: “Não basta assegurar o direito a inclusão; é necessário assegurar a inclusão.” (José Pacheco) dimensiona como ainda estamos longe de chegarmos a excelência das atitudes deste segmento.

            Idéias, leis existem, o que falta são recursos e esclarecimentos para que todos não se sintam, ou seja, classificados como a gravura que coloquei no Blog, como peças de encaixe, que se não possuem determinadas características ou formato não servem para aquele contexto.

  

Talvez soluções eu ainda não tenha encontrado para todas as situações que se apresentam no meu cotidiano, mas um novo olhar sobre elas passou a ser uma constante. Descobri o “por quê?” de determinadas dificuldades das crianças que é um passo importante para encontrar alguma solução ou encaminhamento para tal.

Cuidar para não virar uma neurose a busca de alguma deficiência para justificar as dificuldades também é um desafio, porque se tornaria muito fácil abandonar uma dificuldade simples por tê-la classificado como uma deficiência.

Salientei a minha melhor oportunidade de aquisição de esclarecimentos, mas não posso deixar de ainda citar os conteúdos das outras interdisciplinas como coadjuvantes elucidativas e aprendizagens cativantes que certamente acrescentaram muito ao meu conhecer e ao meu modo de encarar o processo da educação.

Entre estes: * A diferença índio/indígena

   * A observação mais profunda dos estádios de desenvolvimento de Piaget.

                            * A análise dos filmes.

                            * O projeto de aprendizagem de um assunto alegre e prazeroso.

      Foi um semestre cansativo e elucidativo que acrescentou muito na minha caminhada como educadora.

 

segunda-feira, 15 de junho de 2009

MAPA CONCEITUAL


 

A última aula presencial nos fez lançar um novo olhar sobre as diversas fases do desenvolvimento dos estádios do conhecimento e que eles podem ser avaliados sob diversos ângulos. Criar mapas conceituais nos proporcionou esta vivência e a diversidade de opiniões.

DANÇA


O nosso projeto continua me encantando, assim como a dança que envolve o nosso corpo e nos faz tornar cada gesto um expressão de arte.

AUTISMO


 

O assunto autismo realmente prende a atenção e nos faz refletir sobre todas as crianças que já passaram por nós e que nos preocuparam sobre determinadas atitudes e não tínhamos o conhecimento adequado sobre o assunto.

 

RAÇA INDÌGENA


 

Ver a raça indígena como uma etnia trouxe muita reflexão sobre a maneira que devemos conduzir, para as crianças, esta aprendizagem. Devemos ter o cuidado de dar a devida importância ao assunto, para que haja a valorização necessária.

 

EDUCAÇÂO


 

            È muito bom saber, ler, refletir a importância da educação e que somos nós portadoras de grande parte deste momento na vida de tantos seres humanos.

            Mesmo diante de argumentos, conceitos, diferenças, conclusões ela é o primordial na formação.

 

sexta-feira, 29 de maio de 2009

INCLUSÃO


            “Não basta assegurar o direito à inclusão; é preciso assegurar a inclusão”.

                                                           (José Pacheco)

 

                        A frase acima está na Revista Pátio de janeiro de 2009, trazendo grandes esclarecimentos sobre o assunto e também uma grande preocupação, pois podemos sentir que ainda é longo o caminho a percorrer da educação em relação às necessidades especiais.

            Aliás, a revista toda trata deste assunto necessidades/deficiência com reportagens esclarecedoras e instigantes.

RESPEITO


A última aula presencial nos trouxe depoimentos marcantes sobre trajetórias de pessoas afro descendentes que mesmo sentindo na pele a discriminação não permitiram que este sentimento as desanimassem e continuaram agindo com o coração e neste momento eu lembrei da minha infância onde convivi com pessoas da raça negra de igual para igual, me criei desta maneira, era cuidada por estas pessoas com muito carinho e a elas também dispensava muito carinho. Não existia preconceito e assim ajo com as minhas crianças, onde o respeito é pelo ser humano independente da sua etnia.