domingo, 4 de outubro de 2009

MOVIMENTO ESCOLA NOVA


Estamos na parte desta interdisciplina que tem muito a ver com o meu “ser” professora pelas mudanças que ocorreram desde o meu aprendizado até o momento atual.

            O começo do “Movimento da Escola Nova” foi, obviamente bem antes de eu me tornar professora, a meu ver começado muito lentamente do que na atualidade onde as mudanças ocorrem muito rapidamente pelo de correr do processo e também pelo interesse que essas mudanças aconteçam pelo respaldo de leis que asseguram e até obrigam determinadas atitudes.

            Aos meus olhos, pela experiência e trajetória de vida muito se fez, muito melhorou, mas alguma coisa se perdeu neste crescimento. Ainda sendo opinião própria saliento que muitos não conseguem ter a estrutura social, emocional, familiar para tantas mudanças.

            Os recursos oferecidos ainda não se adequaram ao crescimento e se torna muitas vezes difícil ao professor manter o interesse do aluno, vendo ao seu redor tantas oportunidades e não tem o acesso a tudo isto.

            Trabalho em duas redes Públicas de Ensino diferentes, Estadual e Municipal e é marcante a diferença de recursos e interesses entre elas.

            Mas atualmente todos buscam, como diz no texto que fala de Freinet, “ todas buscam trazer o que está fora para dentro” isto busca, na realidade envolver o cotidiano de cada um como alavanca para o conhecimento.

1 Comment:

Marga said...

Magali!
Começo te parabenizando pela tua inquietação ao "ser" professora.
Refletir sobre a própria praxis é algo que nos motiva a continuar sempre aprendendo, pois não há receita pronta em relação a como lidar com as mudanças e a rapidez com que estas acontecem no cotidiano escolar ,portanto, responder a questões que nos deixam inquietos lendo, observando e relatando nossas experiências são caminhos para a gente aprimorar o que fazemos de bom, enquanto educadores e retificar o que ainda nos incomoda. Já que tu partes da tua realidade e do aspectos que diferenciam as redes escolares em que atuas, é maravilhoso esse sentimento de inquietação,embora elas atendendo a mesma comunidade,tu consegues mensurar em que ponto ocorre essa ruptura, esse abismo entre os interesses?e qual o compromisso que tu e os que trabalham contigo têm para mudar isso? Talvez as respostas nos leve a outras perguntas, o que não deve ser considerado errado,e desse modo Freinet diria em realção a esse aspecto: quando o problema é a nossa inquietação? abracitos solidários, de quem assim como vc continua buscando estratégias para continuar contruindo caminhos que conduzam a solução destes questionamentos tão instigantes e ricos que apontam a nossa experiência e enxertam nossa bagagem de vida.