domingo, 4 de outubro de 2009

CONTAR HISTÓRIAS


 

            Sempre ouvimos e contamos histórias, lidas, contadas, repetidas, inventadas, mas como adulto e letrado temos condições de reproduzir a nossa narrativa de acordo com a necessidade e de acordo com o público alvo.

            Já as crianças “viajam” na imaginação criando situações absurdas que a seu ver são reais como o vídeo que assistimos.

            Já o adulto, sem conhecimento e já calejado pela vida, sem ilusões e imaginação, sem a possibilidade da leitura, por não saber ler, tem a sua história sem a adição de palavras que encantem deixando a história simples e sem surpresas. (nua e crua)

            São as diferenças que a vida impõe ao cotidiano

1 Comment:

Marga said...

Concordo contigo Magali que o aprendiz adulto, carrega consigo as consequencias da sua historicidade,talvez por isso, transfira um olhar mais restrito a maneira como relata e reproduz as historias que conta. Entretanto, isso nao pode ser visto como que impossibilite a leitura, porque é na narrativa, na oralidade que ele permite a nós educadores conhecer peculariedades e a riqueza da diversidade cultural. Nao seria a partir desse ponto que a aprendizagem se desenvolve e o conhecimento pode ser contruído? E no caso das crianças, nao parece um ótimo momento de interação e de afinidades entre os saberes da escola e da vida? abracitos reflexivos