Primeira semana de estágio, alguma euforia com certeza, mas serviram para analisar e refletir a minha caminhada como professora.
Aprendi em uma época tradicionalista que ficou ultrapassada há vários anos. Durante este tempo procurei sempre me atualizar e fazer para os meus alunos o que era o melhor para todos aprenderem. Com a faculdade, novas mudanças se apresentaram e continuo me adaptando as ideias e teorias novas sempre com muita vontade, mas considerando que o que dá certo a gente conserva.
Agora! O estágio, além do esforço de fazer o melhor preciso construir uma linha sempre bem definida de trabalho e, ao rever o que estudamos e lendo, principalmente Paulo Freire me ative a uma reportagem da Revista Nova Escola já antiga, mais precisamente a edição de janeiro/fevereiro de 2001 onde existe uma reportagem com o título: “ O que eles ainda tem a nos ensinar”. A reportagem fala sobre Piaget, Vygotsky, Emilia Ferreiro, Paulo Freire entre outros. E lá uma parte da reportagem diz:
“A técnica de silabação utilizada por Paulo Freire em seu método de alfabetização está ultrapassada ainda que a ideia de trabalhar com palavras geradoras permaneça bastante atual e que é preciso por fim a educação bancária em que o professor deposita em seus alunos os conhecimentos que possui.”
E este pensamento de que o nosso aluno não é depositário das nossas certezas é que deve gerir o nosso pensamento e a nossa postura diante do que ensinamos, como ensinamos e como avaliamos a aprendizagem.
Rever alguns pontos está sendo marcante na minha caminhada e também a maneira objetiva, sutil e entusiasta que a professora Doris tem de nos auxiliar com os seus comentários simples, mas abrangentes completam o ensinamento de Paulo Freire: “O importante é ler o mundo”.
Esta semana serviu de alicerce para continuar a minha busca de sempre melhorar.
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